13 de setembro de 2009

Creatina: um suplemento que venceu o modismo


Não me perguntem mais nada sobre a Creatina também, leiam a matéria!
Creatina: Um suplemento que venceu o modismo

Anteriormente proibida pela ANVISA e recentemente liberada a creatina é de longe o suplemento mais estudado de toda a história e isso por um motivo bastante simples, ela demonstra resultados empíricos. Entenda um pouco da teoria, a prática, seus colaterais além dos tipos de creatina existentes no mercado hoje.

A teoria:
De forma bastante resumida a creatina é um substrato energético que age no processo de contração muscular, sendo convertida em ATP pela enzima creatina quinase, em outras palavras ela é o combustível para realizar movimentos e armazenar mais desse combustível basicamente significa volume muscular.
A creatina é um peptídeo, que em nosso organismo é sintetizado pelos aminoácidos glicina, metionina e arginina, normalmente temos algo entre 1,5-2,3g de creatina a cada quilo de músculo
A creatina é um dentre vários tipos de substratos que nosso organismo utiliza, ela é basicamente usada em movimentos explosivos, que podem gerar muita força em pouco tempo, ou seja na atividade anaeróbica, como a musculação.

A Prática :
A creatina lhe proporcionará um aumento de força, esse aumento na performance fará com que você treine mais intensamente, ela também pode aumentar o inchaço muscular. Fazendo melhorar o alongamento da fazia muscular durante o treino, o que por sua vez pode facilitar a hipertrofia muscular.

E o selo Creapure?
Essa dica só vale para aqueles que procuram a creatina monohidratada pura, pois em suplementos que ela vem agregada a outros compostos o selo não existe. Existe uma grande quantidade de bons fabricantes de creatina, mas antes disso vem a matéria-prima e esta pode vir basicamente de três países: Estados Unidos, China e Alemanha.
Dentre estes três países destaca-se a Alemanha com a indústria Degussa AG Trostberg, que inclusive criou o selo “Creapure”, este selo é quem garante esta matéria prima que tem um dos mais rígidos padrões de qualidade, testada inclusive por HPLC (Cromatografia líquida de alta eficiência), em outras palavras isso tudo garante que essa creatina sai de lá livre de impurezas.

E os outros tipos de Creatina?


Aposto que você já ouviu falar de outros tipos de creatina, no começo tínhamos somente a creatina monohidratada e microfiltrada, basicamente a mesma coisa com processos de filtragem a fim de tirar impurezas, mas hoje há uma maior quantidade de produtos que contém diferentes formas de creatina. Destaco algumas delas:
Creatina creatina Alfa-ketoglutarato (AKG)
Basicamente uma creatina ligada a molécula AKG, que é um precursor da glutamina, o que por sua vez facilitaria sua absorção de forma a fazer chegar mais creatina em seus músculos, o que também faria que ela pudesse ser administrada facilmente mesmo sem um carboidrato de alto índice glicêmico, essa forma também seria capaz de evitar a diarréia que é um colateral presente em algumas vezes com a suplementação de creatina.
Creatina Etil Ester (CEE)
Basicamente é uma creatina monohidratada com um ester agrupado, essa esterificação teoricamente faz que ao mesmo tempo ela seja melhor absorvida pelo organismo, fazendo que com uma menor dosagem se tenha mais efeitos.

Creatina Citrato
De forma resumida é uma creatina ligada a moléculas de ácido cítrico que tem uma solubilidade em água muito grande, teoricamente esta creatina teria melhor uso para exercícios de média duração e endurance. Também eficiente dentro da musculação, porém nada provado para atletas de endurance.

Efeitos colaterais


O principal efeito colateral atribuído a creatina é a sobrecarga renal, mas grande parte deste mito é que a creatinina é um produto da degradação da creatina e também usada como indicador na função renal, alguém que realiza treinamento com pesos tem maior quantidade de massa muscular, também terá maior consumo de creatina assim como também liberação de creatinina na urina o que torna esse valor naturalmente elevado, quando se suplementa creatina esse valor que já é elevado neste tipo de indivíduo pode passar a ser maior, podendo ser visto como sobrecarga renal. Estudos realizados em humanos e também em animais com dosagens muito maiores que as recomendadas por fabricantes e nutricionistas não indicaram real sobrecarga renal.

Como usar a creatina?
Vimos acima que a creatina tem um topo, um ponto onde o músculo atinge uma saturação de creatina, isso faz com que dosagens exageradas sejam simplesmente inúteis, além claro de perda de dinheiro. A creatina pode ser usada em dosagens de 5-10gramas/dia, sem necessidade de saturação inicial preferencialmente no pós-treino de preferência com um carbohidrato de alto índice glicêmico, como a maltodextrina ou a dextrose.
Vale lembrar que hoje muitos suplementos contêm creatina em sua fórmula, principalmente os precursores de óxido nítríco com o objetivo de melhorar o pump (inchaço muscular) durante os treinos, nesses casos a creatina acaba melhor sendo utilizada antes do treinamento com pesos.

2 comentários:

  1. eu malhava a 1 ano e 3 meses,mas um dia machuquei no joelho e tive q sair da academia ,fiquei uns 7 meses parado e agora estoy voltando e tomando creatina,eu queria saber se posso tomar tambem quando nao for treinar?

    ResponderExcluir
  2. Se vc voltou as atividades pode tomar normalmente!

    ResponderExcluir